Histórico

A vida ziguezagueia e a gente corre atrás dela. Posso ajudar você a contar sua história ou posso contar a história de sua empresa para seus clientes e colaboradores. Nada é linear, todos os trajetos são pontuados por surpresas, coincidências e acasos que determinam o resultado sempre sujeito a transformações.

Apesar de ter tido o primeiro livro de poemas publicado aos 17 anos, com um prefácio de Lygia Fagundes Telles que até hoje me comove, quando cheguei à idade em que é preciso escolher “o que vou ser” fui fazer Física na USP. Eram os anos de chumbo e a política nos Centros Acadêmicos envolvia os estudantes ainda mais do que os laboratórios e as aulas. Acabei ficando por lá durante cinco anos, em vez dos quatro regulamentares. Eu estava na faculdade quando publiquei o segundo livro.

Mas são tantos os interesses, tantas as possibilidades, tantas as coisas empolgantes que há para se aprender... Apesar de continuar interessada na Ciência, saindo da USP fui cursar Design na Escola Panamericana de Arte, e foi com isso que trabalhei “a vida inteira”. Nunca cessei de escrever e publicar, outros livros vieram, de contos e de poemas, mas eu não via a escrita como profissão. Afinal, se é tão fácil, se escrevo como respiro, como poderia ser trabalho? Foi só nos anos 90 que finalmente me rendi à produção de textos para outros – pois os pedidos passaram a chegar.

No começo, fazia somente revisões e traduções. Logo passei a produzir conteúdo de Comunicação Empresarial, em português e em inglês, ainda acumulando o trabalho de designer com o de Assessoria de Texto. E ainda dando aulas de Design de Interiores enquanto participava do Núcleo de Dramaturgia da TV Globo (escrever peças teatrais sempre tinha sido um hobby, sempre circulei pelas beiradas do teatro, participando de seminários e encenações amadoras, no Teatro de Arena, no Teatro do Bixiga, nas oficinas culturais... não imaginava que também isto viria a fazer parte do meu trabalho). Com a popularização da internet, passei a desenvolver conteúdo para sites, focando também a arquitetura da informação. Fui cursar Jornalismo, abri a SOS Texto, passei a ministrar workshops e a auxiliar escritores na produção dos seus livros. Na virada do século, finalmente me rendi à vida literária oficial, que antes rejeitava: entrei para a diretoria da UBE.

Essa trajetória pode parecer um tanto desfocada, mas a amplitude de interesses acaba enriquecendo o resultado do trabalho, permitindo escrever sobre uma gama ampla de assuntos.

De vez em quando, ainda faço um curso na Escola de Astrofísica: o mais recente foi o de Trigonometria Esférica. É divertido, garanto!

Vamos contar a sua vida, agora?